De repente, eis que, ao longe, surge na rua que cruzava pelo beco, uma silhueta apressada. Chantal salta imediatamente, colocando-se de pé ao lado da jovem.
- Achamos o que procurávamos! – Fala baixinho, tentando não se fazer escutar pelo transeunte.
- E o que seria? – Aimée estava confusa. Num momento estava com Chantal em seus braços, em outro ele apontava uma pessoa a passear pela rua. A jovem não entendia os devaneios do mestre. O homem parecia ter nascido para estragar qualquer momento que implicasse em sentimentos ou emoções profundas.
- Seu jantar, é claro! – Brinca o mestre.
- Acha que estou pronta? O que faço?
- Vamos segui-lo e analisá-lo por alguns instantes, quando for o momento eu lhe direi.
Aimée concordou com a cabeça. De fato, não esperava que o mestre a deixasse sozinha em situação tão adversa. Afinal, era sua primeira caçada e não fazia idéia de como seria ou de que precisaria fazer.
Chantal fez sinal para que o acompanhasse pelos telhados novamente. Do alto, os dois se aproximavam da figura que cruzara o beco. Era um homem de meia idade, magro, que parecia vagar sem um rumo certo. Aimée percebeu isso porque, várias vezes, ele contornou a rua como se tivesse errado o caminho para entrar em outra.
- Parece bêbado. - Diz a moça.
- Não está.
- Como sabe?
- Por que durante as voltas que deu ele não cambaleou ou tramou as pernas nenhuma vez. Vejo que parece perdido. Isso é bom.
- Por quê?
- Por que enquanto ele estiver preocupado em achar o caminho não nos ouvirá chegar e teremos a surpresa ao nosso favor.
Nesse momento, o homem entra em uma rua que parece não ter saída. Chantal olha para a jovem aprendiz e faz um sinal com a cabeça. Aimée confirma o sinal e numa sincronia perfeita os dois pousam silenciosamente nas costas do homem perdido.
O homem se vira para retomar o caminho. Quando se dá conta, vê a jovem parada na sua frente. Aimée estava apenas o observando e isso fez com que o ele não sentisse medo. Então, como se estivesse hipnotizado, caminhou até ela. Por um breve momento, Aimée lembrou-se da primeira vez que vira Chantal e pode entender: não era preciso que fizesse nada. Ela, assim como o mestre, possuía um encanto próprio, um charme misterioso que podia atrair a maior parte dos humanos.
(continua...)
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- E o que seria? – Aimée estava confusa. Num momento estava com Chantal em seus braços, em outro ele apontava uma pessoa a passear pela rua. A jovem não entendia os devaneios do mestre. O homem parecia ter nascido para estragar qualquer momento que implicasse em sentimentos ou emoções profundas.
- Seu jantar, é claro! – Brinca o mestre.
- Acha que estou pronta? O que faço?
- Vamos segui-lo e analisá-lo por alguns instantes, quando for o momento eu lhe direi.
Aimée concordou com a cabeça. De fato, não esperava que o mestre a deixasse sozinha em situação tão adversa. Afinal, era sua primeira caçada e não fazia idéia de como seria ou de que precisaria fazer.
Chantal fez sinal para que o acompanhasse pelos telhados novamente. Do alto, os dois se aproximavam da figura que cruzara o beco. Era um homem de meia idade, magro, que parecia vagar sem um rumo certo. Aimée percebeu isso porque, várias vezes, ele contornou a rua como se tivesse errado o caminho para entrar em outra.
- Parece bêbado. - Diz a moça.
- Não está.
- Como sabe?
- Por que durante as voltas que deu ele não cambaleou ou tramou as pernas nenhuma vez. Vejo que parece perdido. Isso é bom.
- Por quê?
- Por que enquanto ele estiver preocupado em achar o caminho não nos ouvirá chegar e teremos a surpresa ao nosso favor.
Nesse momento, o homem entra em uma rua que parece não ter saída. Chantal olha para a jovem aprendiz e faz um sinal com a cabeça. Aimée confirma o sinal e numa sincronia perfeita os dois pousam silenciosamente nas costas do homem perdido.
O homem se vira para retomar o caminho. Quando se dá conta, vê a jovem parada na sua frente. Aimée estava apenas o observando e isso fez com que o ele não sentisse medo. Então, como se estivesse hipnotizado, caminhou até ela. Por um breve momento, Aimée lembrou-se da primeira vez que vira Chantal e pode entender: não era preciso que fizesse nada. Ela, assim como o mestre, possuía um encanto próprio, um charme misterioso que podia atrair a maior parte dos humanos.
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